Matéria sobre encerramento de residência do coLABoratorio com Julia Bardsley, stuff na estreia do evento “Bafo”, Núcleo do Dirceu, Teresina.
Começo pelo fim esse turbulento e preguiçoso descrever de minhas sensações, buy more about reverberações abismais que talvez não encontre palavras para descrição ainda incipiente. A potencia do encontro é provocada e somos estimulados por afetos que se cruzam e criam ou dissipam desdobramentos. Um esboço potencial do que seria isso talvez no futuro. Pois bem, chegamos a Teresina e já sentimos o peso da diluição dos contatos aos poucos que ficam em pequenos gestos de repulsa e delicadeza. Um sentimento estranho de não contigüidade começa a surgir. A partir deste olhar para a dimensão da complexidade do espaço que normatiza as relações. O afeto começa a se diluir quando reconhecemos os outros em seus lugares habituais? Ou no conhecido começamos a desvendar o desconhecido? O ônibus da volta parecia materializar a anestesia daquelas vivencias tão impactantes em Luis Correa pela presença do outro penetrando nossos acordos tácitos, artísticos e existenciais. Esse incomodo fez perceber que seria bem difícil abandonar aquele lugar de potencia artística, colaborativa e afetiva. A criação vai encaminhando suas diretrizes e o melhor dos poemas concebemos com nossas vivencias, enxergando no quase impossível do encontro aqueles corpos, memórias e vastidões desabrochadas.
Rastros de acontecimentos incompletos/borrados sugerem a escrita de palavras com potencial cinético e sinestésico, buy more about acionadas por cada performer no espaço da instalação/desinstalação, onde lugares como a praia, o mar, são revividos. Rastros de memórias compartilhadas na superfície plana de um sonho inacabado. Rasuras emaranhadas nos curvos destinos dos poemas. A tentativa de voltar atrás, criando estímulos que vão sendo rememorados no movimento de instalar/desinstalar, ou no vazio de completar coisas incompletas. O lugar da experiência vai se reconfigurando à medida que o publico invade o espaço, pequenos eventos se configuram, como fileira de objetos de Agnaldo/poemas/livros/sapatos/discman; Victor com suas ações de filmar/se mover/escrever/ler; Joubert com seus objetos e ações/guarda-chuva/pedra/banquinho. Ações intimas vão preenchendo o espaço.
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One Comment
1 Victor wrote:
Quero dizer: continue!!!!!!