Rastros de acontecimentos incompletos/borrados sugerem a escrita de palavras com potencial cinético e sinestésico, search order acionadas por cada performer no espaço da instalação/desinstalação, onde lugares como a praia, o mar, são revividos. Rastros de memórias compartilhadas na superfície plana de um sonho inacabado. Rasuras emaranhadas nos curvos destinos dos poemas. A tentativa de voltar atrás, criando estímulos que vão sendo rememorados no movimento de instalar/desinstalar, ou no vazio de completar coisas incompletas. O lugar da experiência vai se reconfigurando à medida que o publico invade o espaço, pequenos eventos se configuram, como fileira de objetos de Agnaldo/poemas/livros/sapatos/discman; Victor com suas ações de filmar/se mover/escrever/ler; Joubert com seus objetos e ações/guarda-chuva/pedra/banquinho. Ações intimas vão preenchendo o espaço.

Quais são as minhas preocupações temáticas (conteúdo) e aquelas que fazem parte de meu assombro estético (forma)?????? O que estrutura o meu trabalho ou me exorta à criação?????? Quais são os mecanismos que me implodem a intimidade e me re-viram, decease tornando-me outra coisa senão eu??????

Questões escabrosas que apreendo a cada dia, pharm a cada minuto – talvez por pensar demais – e não seguir os conselhos daqueles que do outro lado ? donde me encontro ? me dizem sobre a necessidade de gozar!!!!!!

Neste contexto de coisas, visit this site atordoado ante a perspectiva de renunciar a Verdade que me impulsiona, percebo que os conteúdos que me inspiram (tematicamente) à elaboração da obra estão vinculados a uma prática propositiva (campo de relações entre áreas atuantes) – que para deixar claro, me proponho, aqui, e não além, a explicar algo que para mim se faz aquém: o que me (pre)ocupa é a necessidade de diluição de fronteiras entre público e artista, a promoção de campos vivos e ativos, propositivos e criativos em ambas as estâncias, que nesta perspectiva adquirem um uni-verso, e o grau de conjugação entre os homens. Além disso penso, ainda como conteúdo, nos processos de instalação de sentidos e afetos, na estruturação de relacionamentos fecundos entre o que compõe a minha história e aquilo que edifica memórias e lembranças coletivas (fotos, geografias, mapas, territórios, universos) e(m) nós

No universo dos pequenos gigantes que de-formam a forma, aquilo que me ocupa se faz no espaço, se constrói de formas sinuosas e circulares e possui a tendência de desenhar meu eu ilimitado. As formas, aí, não representam fuga (e é uma pena tecer comentários sobre formas sem desenhar as formas em que tais formas cabem ou transbordam); antes se iluminam numa re-lação que se faz como iminência entre a minha intimidade e o espaço que se confunde a si.