Termina na próxima sexta-feira (24) a residência de criação com Miguel Pereira, more about última fase antes do Encontrão – Rio de Janeiro. Como nas outras etapas do projeto, side effects o encerramento é uma mostra do que foi produzido ao longo das três semanas de trabalho com o artista convidado. A cada nova etapa, há uma proposta de continuidade com as etapas anteriores. Na  mostra do dia 24, será apresentada uma dinâmica de processos em convivência, com apontamentos e reflexões debatidas ao longo da apresentação. Logo após, será aberto ao público um diálogo com os artistas participantes.

Na tarde de sexta-feira, às 14 horas, será apresentado um trecho inicial da pesquisa desenvolvida por Miguel Pereira, em seu projeto individual, que estreia em Portugal, em 2011. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, Miguel entrevistou algumas pessoas ligadas direta, ou indiretamente à dança, e contou com a parceria de Joubert Arrais, artista-pesquisador e crítico de dança, residente do coLABoratorio.

O Encontrão – Rio de Janeiro será uma imersão criativa em Miguel Pereira, de 25 de outubro a 03 de novembro, com todos os artistas (Rio e Teresina). Após a imersão, os artistas participam de uma ocupação artística no teatro Cacilda Becker, durante o Festival Panorama de Dança, de 03 a 14 de novembro. Acompanhe a programação pelo site do Panorama.

Programação Encerramento > 24/09 > 11h:

* Mude seu Corpo em 5 Minutos. Porque eu quero ser Linda?
* O que há de violento na intimidade do gesto? Alguém pode adentrar a minha roupa?
* Dez banhos por dia podem ser só um banho. Ou podem ser alguém em busca
de algo. E este algo pode ser só um banho.
* Apud: A palavra do outro como citação (in)direta para eu tentar dançar.

Artistas: Agnaldo Martins, Damares D’ Arc, Joubert Arrais, Patricia Bárbara, Vandré Vitorino, Victor D’ Olive.

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.

Endereço: Rua José Higino, 115 – Tijuca.

  • Encerramento Grupo: 11h às 13h > Studio 01.
  • Encerramento Miguel Pereira: 14h > Studio 02.

Nesta quinta etapa do colaboratório estivemos com Júlia Barsdley artista plástica de Londres, visit this foi muito interessante essas duas fazes de colaboração a primeira em Teresina e a segunda no RJ no qual eu escolhi para residir essas semanas atrás, physician ela nos deu duas opções para trabalhar, treat a primeira seria  aprofundar mais em  nossas pesquisas e  a segunda seria trabalhar diante de algumas proposições dela, como workshop  e relacionar com nossas pesquisas, preferimos a segunda opção porque nos dava a oportunidade de ter uma troca maior com o trabalho e dentro dessa base trabalhar nossas inquietações.

Com um exercício ela soube dividir os grupos nos quais as pessoas ainda não tinham trabalhado juntos, então tivemos outra experiência de se relacionar com outras pessoas profissionalmente, e tivemos um tempo para articular e introduzir os pensamentos para o corpo. Apresentamos nossas propostas de colaboração em grupo, na quarta e na quinta-feira 11 e 12/08, foi muito produtivo conseguimos se apropriar nas propostas dos outros colaboradores, estávamos conectados, isso  é muito importante para começar algo ou dar continuidade a partir daí.

Depois  das mostra dos grupos  Júlia propôs quem estivesse interessado trabalhar pela tarde um projeto sobre uma família, ela tinha uma imagem a princípio de uma família em uma quadra esportiva que daí surgiu outras questões,  como incorporar  arquétipos de personagens familiares, trazendo toda essa idéia de criança interna para o corpo, isso pra mim a princípio foi muito forte e muito intenso, o que tornou mais vontade e desejo de continuar a descobrir o que viria depois.  Apresentamos uma mostra na sexta-feira (13/08/10), o que tínhamos trabalhado nos cinco dias anteriores da apresentação, muito cansativo, mas muito produtivo, fiquei muito interessada pelo fato da estética estar muito presente nos trabalhos de Júlia e como ela consegue transformar,  um trabalho simples em algo muito rico em nível de imagem. Ela nos fez pensar muito nos conceitos, dramaturgia, formas de como organizar as idéias. Diante dessas três semanas de convivência, foi importante pra mim pensar muito além dessas questões artística que as vezes tira meu sono, é pensar o que realmente é colaboração? Até que ponto  estou colaborando? A conclusão nesse momento que tenho é cada vez ser mais profissional, procurar mais fundamento dentro desse contexto de arte abstrata, procurar a raiz da coisa, estudar mesmo e vivenciar mais profundamente esse processo de construção e desconstrução de colaboração. Particularmente pensar nisso ta sendo meu ponto inicial pra dar continuidade no colaboratório.

Cleyde Silva