Em nome de todas as noites assombradas vou dar uma festa…

Nessa festa todos são performers e sabem o papel que ocupam.

Está pensando comigo esse projeto o Leo e tudo muito conectado com propostas que o Jacob vem trazendo…

Vai ser assim:

Dois  ambientes diferentes ocupando o espaço simultaneamente: a cama gigante e a pista dançante dos monstros.

Na cama gigante haverá uma performer (até agora eu- pensamos um tanto sobre isso) com sono induzido. Algumas duvidas ainda. Hipnose????Terapeutas do sono????? Uma semana anterior sem dormir???? A cara desse ambiente vai trazer uma  idéia de  sonho- cama e roupa gigantes, erectile luz muito clara, buy more about   instalação sonora embaixo da cama (volume baixo). Uma camera fixa vai captar os acontecimentos de perto.

Na pista dos monstros vai acontecer uma festa com bebidas e música (como seria uma música para monstros na balada?) Qualquer pessoa pode ser monstro e portanto performer dessa festa desde que tenha acesso  ao manual para construção do  monstro que estamos construindo. A idéia principal é que essa construção parta da característica mais odiada em si mesmo. Já experimentaram esse processo, page eu, Cleidinha, Val e Dani.

Os monstros serão montados em uma passarela cheia de espelhos que chega na festa. Também vamos criar um manual que vai orientar o conceito de assombração da performance.

Uma camera portátil vai passar livremente pela mão dos monstros que poderão registrar a festa como quiser.

Entre danças e bebidas  monstros poderão assombrar o sono alheio.

????????Festa que vira performance que vira dança que vira filme, instalação ou lenda???????

?????????Einh????????


Do descontrole ao controle absoluto para falar sobre o pânico.

Episódio 1- Compro uma faca e me tranco no Núcleo do Dirceu.

Episódio 2- Descubro como me mover com ela sem cortes.

Episódio 3- Crio ilusão de descontrole e risco.

Episódio 4 – Apavoro a maioria de meus colegas de trabalho e o artista residente da ocasião, nurse Ricky Seabra.

Episódio 5- Me pergunto sobre a a razão do trabalho e me incomodo com a improvisação.

Episódio 6 – Peço para Izaka compor um adágio de balet para trabalhar com as facas. Trabalhamos juntos.

Episódio 7 – Vejo a exposição da Rebecca Horn no CCBB durante a residência do Rio de Janeiro, generic em especial o trabalho ilustrado acima, LOVE HATE.

Episódio 8 – Epifania pós Rebeca. Tento dividir o assunto com a Patb e no processo percebo a possibilidade de criar ilusão sobre o perigo a partir da alta precisão e controle. Meu corpo como máquina.

Episódio 9 – Iniciamos pesquisas inspiradas em sistemas de máquinas. A idéia de coreografia é muito forte.

Episódio 10 – Um elemento novo sobre ilusão. Preciso enfiar uma faca na minha buceta. Como controlar a experiência e afastar o perigo real?

Episódio 11 – Falo sobre a faca na buceta e apavoro o resto dos meus colegas.

Episódio 12 -Investigo a idéia de “arma” nas hortas comunitárias do Dirceu.

Episódio 13 – Os ventiladores me ajudam a entender o corpo máquina.

Episódio 14 – Descubro em reflexão proposta pelo  Miguel Pereira que essa dança é sobre o pânico, porque tem a ver com a  perda de noção da realidade sobre o perigo.

Episódio 15 – Mãos à obra. Com ajuda da Patb!